segunda-feira, 6 de julho de 2009

CORRIDA DA MATA ATLANTICA , UMA CORRIDA FANTASTICAMENTE DIFICIL.

Boa tarde a todos.
Este final de semana eu a Cleide e mais alguns amigos participamos de uma corrida que posso dizer com toda a segurança, foi umas das mais difíceis e mais linda que ja tivemos a oportunidade de participar.
Esta corrida consiste em subir a estrada velha de Santos, são 7.500 metros só de subida, é brava.
Acordamos sábado mais ou menos as 04:00hs, pois tínhamos que estar na região da Serra as 06:30hs, saímos as 05:45hs.. Tomamos um bom café, desta vez fomos de moto, estava um frio de raxar, chegamos no local mais ou menos as 06:00hs, onde encontramos com nossos amigos do SESC Pinheiros: Gláucio, Janete, Crezildo, Félix e seu cunhado.
Deixamos nossos veículos na parte de cima da Serra e pegamos um ônibus para descer, a organização da corrida colocaram ônibus para fazer este translado.
Chegando no ponto de partida e fomos retirar os Kits ja aproveitamos para fazermos um bom aquecimento e alongamento.
Estávamos todos preparados para esta corrida, iríamos ver se os treinos no Pico do Jaraguá valeram a pena.
Eu estava um pouco preocupado, pois vindo da Maratona do Rio de Janeiro, e uma semana depois encarar uma pauleira desta, enfim o riscos eram grandes, mas resolvi encarar. A largada foi dada exatamente as 09:00hs, o tempo estava super agradável, frio só na parte de cima da Serra.
Procurei sair como sempre tranqüilo sem forçar, mesmo porque esta corrida na minha opinião não era para fazer tempo, e sim apreciar a paisagem.
A inclinação da pista era maior que no Pico do Jaraguá e quase igual a volta do Cristo em Poços de Caldas, dificilmente você consegue faze-lá toda correndo, as vezes compensa você caminhar rápido.
Consegui correr até o KM 2,5, depois comecei a caminhar, o percurso é realmente maravilhoso, ha muitos lugares históricos, dêem uma lida para entenderem o quanto ela é importante e magnífica.
Além de apreciar o charme e a vista deslumbrante da estrada Velha, os corredores terão a oportunidade de conhecer detalhes de uma das mais ricas biodiversidades do planeta - a mata atlântica -, sem deixar de lado passagens marcantes da história brasileira e um rico patrimônio arquitetônico.
Inaugurada em 1844, a via recebeu a denominação de "Estrada da Maioridade", em alusão à emancipação de D. Pedro II. Por ela transitavam carroças e diligências, que faziam a conexão entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Sobre o leito dessa estrada foi construído, em 1917, o Caminho do Mar, obra que recebeu a primeira pavimentação em concreto da América Latina, possibilitando o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões entre São Paulo e Santos.
O Caminho do Mar corta trechos da primeira via aberta para conectar o litoral à capital paulista: a Calçada do Lorena, uma estrada construída em 1792, com pedras, considerada uma verdadeira jóia da engenharia.
Por ela, D. Pedro I voltou de Santos, no dia 7 de setembro de 1822, para ganhar as margens do rio Ipiranga, onde emitiu o famoso grito, declarando a independência do País em relação a Portugal. Em relação à arquitetura, ao longo do caminho há edificações históricas projetadas pelo arquiteto Victor Dubugras, a exemplo do Cruzeiro Quinhentista, alusivo à chegada dos portugueses no litoral vicentino e às primeiras vias de ligação entre a região e o Planalto Paulista.
No quilômetro 47,2 encontra-se o monumento Padrão do Lorena, num dos três pontos de cruzamento da rodovia com a Calçada do Lorena.
O Padrão do Lorena é formado por um paredão de pedra, com escadarias, um belo painel de azulejos e um arco de abrigo. Duzentos metros adiante situa-se o Rancho da Maioridade.
O prédio relembra a antiga Estrada da Maioridade, reproduzindo símbolos da autoridade de D. Pedro II, como as armas do Império com seu escudo e esfera armilar. Na curva onde se encontra, foi preservado o piso em macadame da estrada original. Situado no quilômetro 45, está o Belvedere Circular, outro ponto de intersecção com a Calçada do Lorena, e no km 43, onde termina a Serra do Mar, encontra-se o Pouso de Paranapiacaba. Nesta bela casa de pedra, que representa a época moderna, a era rodoviária, há um painel de azulejos retratando um mapa rodoviário do estado de São Paulo, com estradas que nem ao menos existiam, demonstrando a visão de futuro de seus idealizadores. Contei toda esta história para mostrar a vocês o que a corrida esta fazendo por mim, minha família e meus amigos, estou cuidando da minha saúde, conhecendo muitas regiões que não conhecia, e fortificando os laços de amizades.
Deixa eu voltar para a corrida, me entusiasmei.
No Km 5 voltei a correr e não parei mais, terminei com o tempo de 1:05hs, quando cheguei ao topo alguns amigos ja haviam terminado a prova, entre eles o Crezildo que chegou 2 minutos na minha frente, ele falou o seguinte quando me viu:

SE VOCÊ NÃO FALAR QUE EU CHEGUEI NA SUA FRENTE, JA VIU NÉ!!

Como vocês podem ver em virtude da pressão que sofri estou escrevendo sobre ele, se não ja viu né!!!!.
Encontramos também mais uma amiga do SESC a Camila e o seu namorado Bruno Nicoletti, eles são tri-atletas, pra eles esta subida foi apenas um aperitivo.
Tomamos um bom chocolate quente e fomos almoçar em um barco na própria estrada, foi um dia inesquecível. Se você ainda tem duvidas se vale a pena participar de corridas, acredito que depois desta narrativa, em breve você estará conosco.

Sejam bem vindos ao MUNDO DAS CORRIDAS.





PRÓXIMO TIRO: TREINO NO PARQUE ECOLÓGICO DO TIETE 09/07/2009 FERIADO. ATÉ LÁ

2 comentários:

Unknown disse...

Parabéns

Anônimo disse...

sem palavras voceis estao de parabens junior