segunda-feira, 25 de outubro de 2010

75KM BERTIOGA-MARESIAS, NÃO FOI UMA CORRIDA. FOI UMA GUERRA, UFAAA SOBREVIVEMOS!!!!





Bom dia todos.
Hoje contarei detalhes de uma corrida de 75Km que acabou se transformando em um grande teste de sobrevivência, não só para os corredores, os amigos que foram para o apoio sofreram talvez até mais.
Nesta edição do blog as pessoas que estiveram conosco neste desafio, terão um espaço para que possam expressar suas sensações sobre esta prova, os texto serão anexados no final da edição.
A corrida seria no dia 23/10/2010, há algum tempo estamos tendo reuniões para montar um logística, haveria na pista uma equipe de 3 pessoas que seria: Júnior, Paulinha e Cleide e 4 pessoas que correriam solo: Edmilson, Márcio, Chuchu e o Chicão.
Em virtude de ter vários corredores as equipes de apoio teriam que se desdobrarem para conseguir judar a todos, afinal haveriam 7 pessoas correndo e mais duas na bike e todos precisando de alimentação, hidratação e vários outros itens que só apareceriam na hora da necessidade, estas necessidades se estenderiam as pessoas que estavam nos apoiando, em uma escala menor. Em virtude de tudo isso a logística teria que ser perfeita, se faltassem alguma coisa no meio da prova significaria o fim de corrida.
Por isso foram promovidos vários encontros, tendo o Wanderley na liderança do projeto: "75KM Bertioga-Mareias"Para o chão rodar os 75KM iriam 7 pessoas, de apoio os nomes: Fátima, Wanderley, Nelson, Gabi, Rosana, Damião, Wagnão, Vivi, Lú, Dadão e Vera.
Desta vez eu e o Márcio não estávamos bem preparado, por causa do trabalho tanto eu como ele não conseguíamos treinar, o Chuchu era o melhor fisicamente, o Chicão decidiu ir de última hora, tinha como experiência 4 maratonas.
Quanto a equipe de 3, tinham feito uma preparação um pouco melhor e estavam otimista e multo empolgados com a prova.
Alguns integrantes da equipe se encontraram na minha casa onde comemos umas pizzas e descansamos um pouquinho, todos um pouco preocupado com o horário, afinal a largada da prova seria as 07:00horas, ou seja, teríamos pouco tempo para chegar e descansar, mas vocês sabem ; sair na sexta feira com destino ao litoral, não é fácil.
Depois de arrumarmos todas as bagagens encontramos com o restante da turma na Av Dos Bandeirante e fomos com destino a Bertioga, a viagem tranquila chegamos na região por volta das 01:30hs, até arrumarmos tudo fomos dormir por volta da 02:00hs e acordamos as 04:00hs, já deu para sentir que a coisa ficaria complicada não é?.
Você que esta lendo vai tomar um cafezinho porque quando voltar a coisa vai ficar feiaComo disse acordamos por volta das 04:00hs, fui tomar um banho e depois um bom café, procurei alimentar-me mesmo sem fome, todos foram acordando super entusiasmados e pronto para a luta, a turma de revezamentos eufóricos, eu como já tinha experiência de duas provas e conhecia todo o percurso e ainda sem dormir fiquei um pouco preocupado, afinal sabia o que nos esperava.
Chegamos a Bertioga onde seria a largada as 06:30hs, ou seja, teríamos um tempo razoável para um alongamento, aquecimento e talvez ir ao banheiro, estava tudo dentro do planejado, uma prova deste porte não se pode começar estressado, por isso a tranquilidade estava presente no semblante de todos.
O apoio inicial de bike seria o Damião para equipe de revezamento e o Wagnão faria o apoio dos solos, tínhamos uma preocupação , afinal o Wagnão nunca tinha percorrido uma distancia tão grande na bike e para piorar atravessando mangue, areia fofa, rios, morros e descida fortes e para agravar ainda mais fazendo apoio de 4 corredores, a mochila que iria carregar estaria super pesada, não seria moleza.
Dada a larga exatamente as 07:00hs procuramos manter um ritmo confortável para os 4, o Chuchu estava ditando o ritmo com aparelho de GPS que o Nelson tempos atrás havia trazido da Áustria, este aparelho nos ajudou bastante.
O tempo pela manhã estava ótimo, no meu intimo torcia para que chovesse, mas nublado e fresco não estava mal para correr.
Uns dos problemas de correr na areia, fora a panturrilha que sofre, é por diversas vezes você passa por canais de agua que vão molhando o ténis e vai entrando areia, depois de algum tempo a coisa vai se complicando.
Depois de uns 20km ainda mantínhamos o bom ritmo do inicio da corrida, tomando agua, no meu caso levei rapadura e o Wagnão carregava mandioca cozida com sal, a coisa ia de vento em polpa.


Por volta do 30KM os problemas começaram, Márcio começou a sentir uma dor na nuca muito forte, o que nos preocupou , paramos um pouco para ver o que poderíamos fazer para ajuda-lo, mas em uma situação desta é pouco o que se pode fazer, procuramos diminuir a velocidade, todos solidário, foi cogitado a possibilidade dele parar, o mesmo descartou imediatamente e continuamos em um ritmo mais lento, chegamos perto do carro de apoio onde lanchamos e nos hidratamos, depois de algum tempo voltamos para corrida, o Márcio continuava mal, mesmo assim seguimos acompanhando o guerreiro ferido, Wagnão dando toda a assistência não deixando faltar nada, era um momento de muita tensão, não só no grupo , toda a equipe de apoio sentiam que alguma coisa não ia bem nos solo, mas procuraramm dar a maior força, era o que poderiam fazer naquele momento.
A situação se complicaria um pouquinho mais, nosso melhor atleta seria ferido de morte, vocês entenderão esta frase mais tarde.
Vai tomar mais um cafezinho, eu espero.

Por volta do 45KM nosso melhor corredor e marcador de ritmo pisou em um buraco e torceu o tornozelo, quando estávamos passando por um dos trechos cheios de pedra e buracos o Chuchu torceu feio o tornozelo, paramos para verificamos o que havia acontecido, deste momento em diante começou a mancar, deixou a equipe bastante abalada, novamente foi cogitado a possibilidade de parar, mas negou e disse que seguiria com a equipe, o ritmo mais uma vez foi diminuído, agora estávamos muito mais lento que o começo da corrida, seguimos em frente, com dois guerreiros ferido, chegamos no carro de apoio onde arrumaram uma tornozeleira, assim poderia seguir, não mais no ritmo que estávamos. mas pelo menos seguiríamos em frente.
Vocês pensaram que eu estava isento dos problemas???? Que nada para mim eles começaram por volta do 50km.
Comecei a ter dois problemas:
O primeiro veio com a quebra de ritmo, não mais conseguíamos manter o ritmo por causa dos problemas, o nosso ritmo não existia mais, com isso comecei a sentir as pernas pesadas, estava para começar o meu martírio, até então dava para levar.
Mas veio outro problema que não é novo, faz algum tempo que em corridas longas começo a ter dor de estômago e não consigo engolir nada, isso sim começou virar um problemão.
Quando paramos no 55KM não consegui comer nem beber, pelo contrario estava com tanto problemas de estômago que coloquei o dedo na garganta para vomitar o pouco de coisa que ainda havia ali. Saímos desta parada com a equipe em sérios apuros, agora Eu, Márcio e Chuchu estavamos debilitados, cada um com um tipo de problema, até então pensei que o único que não tinha problemas era o Chicão, analisando a situação, comecei a pensar que seria o único a chegar.
Começamos a pegar uns dos piores trechos da corrida, subidas fortes e areias que metade do pé afundava, a situação estava ficando muito perigosa, em uma subida tive que parar no topo completamente exausto, não conseguia encher os pulmões de ar e começava a sentir os sintomas de desidratação, acabará de entrar em um grande dilema, estava com tonturas e fraqueza porque não conseguia me hidratar, mas não me hidratava por que meu estômago não aceitava, comecei a me preparar para abortar a prova, conhecia o percurso as coisas só iriam piorar e nas minhas condições acabaria por desmaiar, portanto teria que colocar o bom senso para funcionar e guardar o orgulho no bolso, meus companheiros de corrida também não conseguiam mais desenvolver um ritmo adequado, lembrando que temos um tempo determinado pela organização para chegar, caso contrario é desclassificado, ou seja, tudo conspirando contra nós.
Logo após a subida forte muda-se para areia fofa, o percurso nos castigava, neste momento observei o Chuchu correndo, mancava muito, quase não conseguia colocar o pé no chão, olhei para trás o Márcio vinha daquele jeito, o Chicão depois fui saber sofria em silêncio, pensei comigo, NÃO CHEGAREMOS.



Alcançamos o carro de apoio, ainda faltavam muitos KMs para o final e o percurso só iria piorar, não teríamos mais refresco algum, sentamos um pouco, foi aí que percebemos o sofrimento do Chicão, uma bolha que mais parecia um bola de ténis no pé, foi a hora que falei para turma, não dá mais, vou ficar por aqui.
Estavam o Wagnão, Lú, Nelson e Gabi, foi um momento muito triste para mim, mas percebi uma coisa muito legal na equipe, ninguém ficou dando opiniões ou palpites cada um decidia por si se continuaria o não, o livre arbítrio.
Falei para turma que não consegui beber um gole de agua, estou completamente exausto, nisso o Márcio e o Chicão falaram que mesmo na situação em que se encontravam seguiriam em frente, desejei boa sorte aos dois e foram embora, neste meio tempo a Lú me arrumou uma garrafa de agua, muito, mas muito gelada consegui beber, o meu organismo deve ter absorvido a agua imediatamente não dando tempo para o meu estômago rejeita-la, fui melhorando quase que instantaneamente, pedi ao Chuchu que desistisse pois poderia agravar a lesão no tornozelo, o mesmo recusou-se a parar, falou que seguiria em frente, como melhorei um pouco e minha consciência não deixaria o chuchu seguir sozinho naquela situação, o Márcio e o Chicão estavam mais na frente, falei vamos embora, vamos ver até onde nós chegaremos, todos da equipe novamente estavam conosco o que decidíamos estava decidido, foi fantástico .



Wagnão, Lú, Gabi, Nelson, Edmilson, Chuchu, Márcio, Chicão estávamos decididos era um por todos e todos por um, e fomos embora.
Não almejávamos mais tempo e nem medalhas e sim alcançamos nosso objetivo que era passar a linha de chegada.
O Marcio e o Chicão estavam na frente depois Eu, Chuchu e a Lú, sim a Lú, foi para o chão para nos apoiar mais intensamente, o Nelson na bike, o Wagnão e a Gabi de carro, estávamos divididos, as circunstâncias havia nos obrigado a isso, pensamos se pelo menos UM chegar terá valido a pena.
A minha situação na corrida ainda se agravaria um pouquinho mais, havia uns três ou quatro pessoas fazendo solo atrás de nós, o problema foi que estas pessoas em virtude do seus problemas e do cansaço foram desistindo, atrás do último corredor vem uma moto, para a finalização da prova e avisar que foi estourado o tempo limite, portanto seria desclassificado.
Derrepente ela pareceu atrás de nós, neste momento minha situação era um pouco melhor fisicamente, o Chuchu não estava aguentando a andar, foi muito triste, mas conversamos com ele, faltavam muitos KMs e seria uns dos piores trechos, abandona-lo eu não iria, portanto seriamos desclassificados, foi neste momento que a Lú pediu para eu seguir em frente que ela ficaria com ele, prometi ao amigo que chegaria nem que fosse noite e a medalha seria não minha mas de todos, chegaria pela equipe, chegaria por todos nós e fui embora.
A partir deste momento foquei e coloquei na minha cabeça que chegaria e ponto final.
Durante um tempo fiquei sozinha, era o último colocado, sabia que não chegaria a tempo, não evitaria a desclassificação, quando me conscientizei disso passei correr com mais tranquilidade, objetivo era simplesmente CHEGAR.
Quando entrei na praia de uns 5km visualizei o penúltimo colocado e foquei até chegar nele, tendo este corredor como foco passei a correr até que em ritmo bom em vista da situação, quando o alcancei ele me fez uma proposta de pararmos juntos, neguei e disse que agora não pararia de jeito algum, segui em frente, após falar com este último corredor veio uma subida super forte consegui subir bem, quando chego no cume encontro o carro de apoio com Lú, Chuchu, Gabi, Nelson, Wagnão e mais à frente Marcio e o Chicão, foi muito legal vê-los todos, a equipe estava reunida novamente, deu um ânimo e mais força para terminar a prova, neste momento todo dolorido mas agora tinha uma força muito grande dentro de mim, chegaria sem sombras de duvidas, Chegaria sim.



Cumprimentei meus amigos e segui em frente, a Lú ficou comigo, o Chicão, Nelson e o Marcio ficaram um pouco para trás, agora cada um impunha um ritmo diferente, onde seu corpo respondia "melhor", tinha a Serra de Maresias para subir, quem conhece a região sabe que é o TIRO DE MISERICORDIA.
Começamos a subi-la e a chuva começou a cair, fiz um comentário para Lú: Isso é hora de chover?
Ela me corrigiu com essas palavras: Nada vem por acaso, subimos a Serra com chuva foi um momento maravilhoso, foi de fundamental importância a Lú estar presente.
Logo inicio veio uma pessoa da organização e pediu-me o chip dizendo-me que estava desclassificado, um momento difícil, em momento algum pergunto-me se estava bem, se precisava de algo, entreguei e segui em frente, avisou-me que não teria mais a estruturada da prova e provavelmente nem pessoas na linha de chegada, respondi que tinha sim, meus familiares e meus amigos, não importava quanto tempo eu demorasse uma coisa tinha certeza, estariam lá me esperando.
Tenho na minha cabeça que a "CORRIDA É MUITO MAIS QUE CORRER, ELA É MUITO MAIOR QUE ÍSSO, É ACIMA DE TUDO UNIÃO" e isso minha turma é: UNIDA.
Acho que as pessoas da organização esqueceram o significado da corrida.
Tendo minha amiga Lú como minha fiel escudeira fui subindo o último e mais temível obstáculo, "A SERRA DE MAREISAS".
Ela é realmente difícil, ainda mais quando suas condições físicas não são das melhores, olhava para trás e não via mais os companheiros de luta, mas a esta altura não havia muito coisa que pudesse fazer, o negocio era seguir em frente e esperar pelos amigos na linha de chegada, assim como eu estava sendo esperado, enquanto o último não chegasse não sairia do local.
Depois de muito esforço consegui concluir a subida de5KM, agora seria a hora de uma descida muito íngreme de 5 KM que vai levar suas articulações ao limite, mas para descer o Santo ajuda, avisei a Lú que deixaria a gravidade fazer o serviço, cada passada era uma dor violenta, desta maneira chegamos a reta final, 1km dentro de areia hiper fofa, mas com um alento, observei de longe que a linha de chegada ainda estava de pé, me veio a certeza que a turma não tinha deixado a organização desmonta-lá, faltando uns 100 metros para final, visualizei toda a turma inclusive dois amigos o Dadão e sua esposa Vera que vieram de São Paulo para nos prestigiar na chegada, beijei a mão da Lú em forma de agradecimento e fui de encontro a linha para concluir este grande teste de sobrevivencia.
Foi a minha melhor chegada, a mais emocionante, sabia que não teria medalha, nem o tempo computado, mas estava em uma felicidade contagiante, talvez as pessoas que não corre não irão entender ou se emocionar com este texto, mas você que pratica este tipo de atividade física entenderá.
Foi um dos momentos mais fanáticos da minha vida, valeu cada dor, cada minuto de sede, faria tudo novamente. Encontrei meu amigo Chuchu triste por não ter concluído, mas feliz por de alguma maneira ter contribuído para os três pudessem chegar, e medalha que meus amigos brigaram para eu ter dedico a ele.



Depois de muitos abraços, os amigos presentes foram buscar uma medalha que diziam ser nossa por direito, fiquei no local aguardando os guerreiros que estavam por chegar, o Marcio chegou renovado dançando na chegada e muito emocionado, mais tarde veio o Chicão junto com seu escudeiro Nelson também muito emocionado.
Foi uma corrida da raça, dor, superação, companheirismo, parcerias, doação, humildade, orgulho, natureza, amor, e acima de tudo da AMIZADE.
Depois voltamos para Bertioga e demos longas risada, ahh sim estamos preparando a logística para próxima etapa, maio de 2011.
Parabens a todos pela demonstração de união, provamos que quando unidos podemos chegar mesmo com tantas adversidades.
A palavra equipe e união nunca foi tão bem definida quanto este final de semana.
Mais uma vez parabens a todos

DEPOIMENTO DA PAULINHA QUE PARTICIPOU DO REVEZAMENTO COM CLEIDE E O JUNIOR.Olá a todos.

Bom acho q nossas vidas são divididas em partes, profissional ,pessoal e etc...
E épocas estão bem em algumas partes e ñ tão bem em outras.
Bom vou falar da Paulinha verso Paulinha.
Essa parte está sendo e é no momento a melhor época da minha vida melhor fase, Paulinha X Paulinha.
No sab q eu estava correndo foi um misto de farias sensações, só boas, por q estava ao lado de todos e tudo q é maravilhoso. Teve um momento q eu sentia uma conexão tão GRANDE com Deus, entre eu e o céu, q é inexplicável, tinha algo especial, uma força maior q me nutria de força, e esperança e garra.
Em um trecho o Wanderley me disse q estava orgulhoso pelo nosso espirito de equipe, porq EU ACREDITAVA NA GARRA DO JUNIOR ELE NA MINHA GARRA E A CLEIDE EM NÓS DOIS E NÓS NELA.
Em outras palavras éramos uma equipe PERFEITA, apesar dos contra tempos. Como diz o ditado DEUS SABE O Q FAZ, ERA PRA SER ASSIM OS TRÊS: TRÊS LUZ OU TRÊS ESTRELAS UMA BRILHANDO PARA OUTRA A CADA CHEGADA. Agradeci e agradeço a Deus por tudo, a AGRADEÇO A TODOS: DAMIÃO, NELSON,WANDERLEY, WAGNÃO, FATIMA, LUCIANA, ROSANA, CHUCHU,VIVI, MARCIO, EDMILSON,JUNIOR , KEKE,CHICÃO, MARCIOVERA E DADÃO.
BOM MUIIIITO OBRIGADO E DESCULPA POR ALGO.Q POSSA TER CHATEADOS VC'S.
Daqui 12meses eu tenho como objetivo fazer solo, mas antes vou convidar minhas estrelas, para brilhar de novo comigo no mesmo céu. Fica o convite para Meu Irmão Junior e minha Irmã Cleide fazermos o trio de revezamento em Maio de 2011.
Bjuss a todos q torceram por nós em pensamento.
Paulinha
OBS:SÓ FALTOU O DELICIA DA KEKE

Depoimento da Lú, fez apoio solo. 23/10/10
9º Travesia Bertioga Maresias
Luciana Pereira de Lima (Apoio dos meninos que fizeram Solo)“Eu, a Gabriela, o Nelson e o Wagner iríamos ser a equipe de apoio para o Edmilson, o Cristiano (Chuchu), o Márcio e o Francisco.

Para quem está de fora, é tudo sempre muito tenso, muita expectativa, muita torcida e é claro rezando o tempo inteiro.

O meu maior aprendizado foi de exercitar o respeito. Teve momentos que a agonia era indescritível, era uma batalha de Titãs para uma simples mortal como eu, há coisas que não alcançava mas que, só me cabia ficar emanando energia para que o melhor acontesesse com todos.

No sexto ponto de passagem do chip todos sentaram o Edmilson disse que iria parar, nessa hora eu respirei aliviada. Tinha certeza que o Chuchu que estava mancando também pararia. Tudo perfeito, não é? Foi o que pensei, mas, o Chuchu disse que iria continuar. Na minha cabeça veio, ele está mancando pode se comprometer de uma tal forma que demorará muito para se recuperar para uma próxima. Aí vem o respeito, racionalmente eu não entendi a decisão dele. Decidi que iria caminhar junto, o Edmilson nesse ponto ressurgiu das cinzas. Perguntou para o Chuchu se ele aguentava um trote, ele disse que sim. Mas, não estava dando ele pisou novamente em falso. Uma parada entre nós para uma conversa séria. O Chuchu mais uma vez disse que iria continuar. Respeitamos, falei para o Edmilson pode ir, eu ficarei com o Chuchu. O organização da prova estava atrás de nós recolhendo os cones.

O Edmilson se distanciou e eu coloquei a minha mão nas costas do Chuchu e fiquei atrás dele, não falamos absolutamente nada.

Um pouco mais à frente o Wagner estava parado, olhou para ele e perguntou se estava tudo bem. Ele disse que sim, o Wagner respondeu está melhor aqui dentro do carro. Ele resolveu entrar, já no carro ele disse, o ano passado tinha passado por ali tão bem. Respondi, há coisas que não dá para precisar pelos kms. Tenho certeza que o seu desafio desse ano foi imensamente maior.

Nos encaminhamos para a última passagem de chip e eu já tinha resolvido que faria essa parte da prova com o Edmilson. Quando chegamos recebemos uma ligação do Márcio que estava precisando de um novo par de meias e de vaselina. Fomos ao seu encontro. E qual não foi nossa surpresa quando em seguida o Edmilson apareceu.

Daí em diante fui com eles. Quando passamos pelo último ponto de passagem do chip já tinham retirado. Tudo bem, isso era o mais irrelevante.

Foi puxado, eu não tinha idéia do que me esperava. Claro que sabia que era uma subida mais intensa do que a Prova de Poços de Caldas, mas só vivendo para saber e lá fui eu.

O Edmilson começou a abrir e eu fui com ele, ficaram para trás o Francisco e o Márcio. A Gabriela e o Nelson fechava este grupo se revezando com a bicicleta.

Recebemos uma grande benção quando começou a chover nessa subida. E este bálsamo foi muito bem recebido por nós. Dessa parte em diante foi concentração total os carros passavam super rente mas, do outro lado o pessoal que estava voltando da prova fazia festa para a gente, buzinavam e acenavam. Deus fala conosco de muitas formas, não é mesmo?

Em alguns momentos me segurei para não chorar, a emoção fica muito a flor da pele. Quanto faltava uns 100 metros, o pessoal nos esperando o Edmilson vira para mim e fala, filhota estou com vontade de chorar. Foi o sinal que eu precisava de que ali eu poderia soltar tudo que foi represado.

Corremos para o abraço e este choro foi de alegria e gratidão.

Meus pareceres sobre cada um:

Wagner - a calma

Nelson - como faz parte da família Chuchu, um misto de diversão e seriedade

Gabriela- a alegria

Francisco: Uma grata surpresa, mesmo com expressão de exaustão conseguia transmitir paz

Márcio: Difícil precisar em alguns momentos o que se passava. Mas, a chegada com dancinha foi sem sombra de dúvidas um grande alívio.

Edmilson: a Fênix do grupo, fiquei impressionada com a garra e a superação.

Cristiano (Chuchu): Uma alma que sangrou por ter que lidar com limitações do corpo físico e ter que admitir que não dava para continuar. Senti um orgulho imenso quando ele teve a humildade de reconhecer que ele era muito maior do que tudo aquilo e que haveria outras provas. Na minha percepção, ali ele se tornou um Ser Humano imensamente melhor”.

Luciana Pereira de Lima (Apoio dos meninos que fizeram Solo)

DEPOIMENTO DA CLEIDE QUE CORREU REVEZAMENTO:
75km, misto de ansiedade, tensão, stress, e muito companheirismo,agradeço de coração a Paula e Gabi pelo apoio nas horas mais dificeis, ao Damião que é mto bonzinho e um super ciclista.
Paula e Junior meus companheiros de trio, cada amigo que esteve presente e sabe a barra que é esta corrida. Mais uma vez Wanderley, Nelson e Wagnão fizeram das tripas coração para que nós corredores não passassemos necessidade alguma.
Receber os meninos do solo na chegada foi um momento único......,maravilhoso, cada um no seu tempo superando seus próprios limites.
Se Deus permitir em Maio estaremos lá com muito mais amigos correndo e apoiando, afinal apesar dos encontros e desencontros do
inicio superamos tudo, e estar com vocês novamente foi uma delíiiiiiiicia.
Depoimento do JUNIOR, participou do revezamento.boa noite meu amigo como ja nos falamos esta foi minha melhor corrida uma corrida que provou para mim o que e ser amigos de verdade ja estou correndo a 3 a 4 anos e nunca tive uma grande emoção quanto a esta corrida a minha primeira corrida nunca vai sair da minha cabeça ja fiz 4 revezamento dois no sesc e dois pão de açúcar tanto que um do sesc meu grupo ficou em primeiro lugar com a ajuda de um amigo não um irmão que correu comigo e eu abaixei meu tempo nos 5 km em 4 minutos, esta corrida de Bertioga foi e vai ser muito especial para mim, a mais de um ano queria participar desta corrida e não conseguíamos montar uma equipe perdemos 2 corridas e nada de conseguir montar a equipe sendo que ela começou a ser montado nos treinamentos para maratona deste ano quando eu Cleide e Paulinha começamos a se comunicar para treinarmos passamos a se comunicar mais sendo que você nos ajudou muito com aquele belo trino que fizemos de sua casa a estação cidade universitária ali nos deu muita confiança e fomos para cima a equipe se montou na maratona de São Paulo quando Paulinha que ia fazer 25 km desistiu para correr os 42 com a gente para fica nos dando apoio e criou eu não vou deixar vocês irmão eu vou com vocês e foi comigo ate os 30 km quando eu falei vai irmã que eu fico com o Damião pode ir e me esperar la na chegada foi um grande dia ela estava lá e não só ela mais todos você muito obrigado você viu meu choro de alegria.
então ouve a pergunta vamos fazer um trio a resposta ja estava na boca, coração e mente sim.
estava tudo bem para começar a corrida me deixaram as 6 horas da manha em meu posto dormi acordei por volta das 07:30 quando por volta das 08:00 horas percebi que estava no posto errado e não tinha como comunicar com ninguém a única reação que venho vou correr ate o próximo posto de troca que era 8 km e 600 sai correndo de agasalho e tudo um pouco menos que a metade do percurso perguntei o quanto faltava para chegar o rapaz do staff me informou que faltava 5 km e eu tinha pelo meus 25 minutos para chegar antes que a Cleide no posto dois de troca foi quando comecei a arrancar minha roupa e deixei no meio do mato sai numa disparada só pensando em todos na minha família amigo e todos que acreditavam em nós, e não era por aquilo que aconteceu que nós iriamos voltar para casa derrotados tinha que dar minha parte corri muito chorei vomitei mas chequei ate sem vois e avisei deixa comigo Paulinha vou ir ao encontro da Cleide e ja volto para passar o chip para você corre e graças a deus deu certo ja vinha o Damião eu ja avia corrido uns 10 km e meio voltei uns 3 para passar a pulseira para a Ana foi quando fomos ao encontro da Cleide que também estava exausta que ainda não sabia o que tinha acontecido ai explicamos para ela e ja estávamos em cima da hora porque a Ana ja estava chegando no posto de troca a Cleide me falou que não consigo correr agora eu so respondi deixa comigo eu estou com o corpo quente vou corres este percurso graças a deus deu tudo certo conseguimos mais devemos tudo isto a todos vocês que nos apoiaram e acreditarão em nós obrigado Gabi, Damião, Fatima, Wanderley e Rosana abrigado a todos e sem dizer ao mais novo casal de amigos que estavam nos aguardando na chegada Dadão e sua esposa Vera.

Abração a todos.

PROXIMO TIRO: CORRIDA DE 24 HORAS NO TATUAPÉ, DIA 20 E 21 DE NOVEMBRO. ATÉ LÁ

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ROMARIA ATÉ APARECIDA, SAINDO DE SÃO PAULO´, DE BIKE!!!!

Bom dia a todos.
Estive ausente por um tempo, passando por momentos em que não me permitia treinar e muito menos participar de provas oficiais, por isso um tempo sem escrever o Blog.
Acredito que todos nós passamos por momentos de dificuldades em vários aspectos, eu não sou diferente,o que me fez acreditar ainda mais que atividade física é muito mais que o simples movimentar do corpo, ela prepara a sua mente, deixa a cabeça aberta, a esperança continua, a vontade de superar cresce cada vez mais, como se fosse uma corrida, você almeja a linha de chegada, segue determinado apesar da dor, sabe que quando passa-la vai colher os frutos do seu esforço, será recompensado pela sua luta, não ganhando troféu ou medalha, ganhará confiança, a auto-estima nas alturas e estará preparado para nova batalha que virá pela frente, sim porque a luta continua.
Vou contar a historia em detalhes desta romaria que eu e mais 4 determinados amigos fizemos para a cidade de Aparecida, o texto será longo, por isso pegue uma xícara de chocolate e relaxe lendo esta narração.
Tudo começou a mais ou menos 6 meses atrás, estava eu indo pegar o trem para o trabalho uma segunda feira chuvosa e muito fria quando passando pela calçada me deparei com um quadro de Nossa Senhora Aparecida no chão, jogado , fiquei indignado, tudo bem que você não acredite nas imagens, mas respeitar é sempre bom, sou católico, mas isso não me impede de respeitar outras religiões, acho que o importante no fim de tudo é acreditar em DEUS e ter FÉ, não importa qual o seu credo. Peguei aquela imagem e prometi que á tiraria da rua e a levaria para casa, não impuz qualquer condição, tipo: "Se a Senhora me der alguma coisa te levo para casa", nada disso apenas disse que a levaria para casa a pé ou de bike.
Passou-se alguns meses, e como disse as coisas não estavam indo muito bem, mas a promessa continuava de pé.
De repente o sol começou a brilhar, consegui resolver alguns problemas que estavam me incomodando e comecei a ter condições de cumprir a promessa feita.
Convidei alguns amigos para aventura, no começo relutaram, afinal seria mais ou menos 180 km em cima de uma bicicleta em rodovias perigosíssimas como a DUTRA.
Ninguém se habilitava a me acompanhar, então decidi que iria sozinho mesmo, falei com minha esposa, ela ficou preocupada, mas em momento nenhum tentou remover a ideia da minha cabeça, como disse acima, a minha esposa é Evangélica, portanto não acredita em imagens, mas o fundamental, ela respeita, por isso acabou por estar comigo, apoinhando a minha decisão.


A coisas começaram a reverter-se de uma maneira impressionante, cheguei no SESC encontrei com Damião que havia sido convidado anteriormente, falei que iria sozinho, ele ficou surpreso e disse-me: Você vai mesmo??? respondi que sim, iria de qualquer jeito, disse-lhe: "Nunca prometa nada que não possa cumprir", prometi que a levaria para casa e assim vou fazer se Deus quiser.
Do nada ele respondeu: "Vou com você"!!!!!!
Foi uma grata surpresa, fiquei feliz, sabia que ir sozinho era perigoso, derrepente não estava mais sozinho, combinamos a data: 09/10/2010, detalhes do que levar, como voltaríamos, enfim toda a logística, mesmo em dois a coisa não seria fácil, afinal tínhamos muitas coisas para carregar: alimentação, hidratação, ferramentas, ficaríamos pesados e dependendo do problema poderia comprometer totalmente a viagem, o ponto positivo era que não iria mais sozinho.



Faltando uns 5 dias para o dia D, Damião me liga dizendo que entraria na romaria mais 3 amigos: Chuchu, Wanderley e Nelson e juntos levaríamos um carro de apoio, olha como as coisas mudaram, em um primeiro momento eu iria sozinho, derrepente teríamos até carro de apoio, a coisas haviam mudado para melhor, sem duvidas.
No dia da viagem chegaram na minha casa por volta das 05:30hs com tantas coisas dentro do carro que com certeza poderiamos passar de Aparecida tranquilamante, alimentação a vontade, agua, Gatorade, frutas, as ferramentas eram tantas que poderiamos montar uma bicicleta novinha no meio da estrada.
Arrumamos tudo no meu carro , seria ele o apoio e a equipe ficaria assim:
No pedal: Edmilson, Damião, Nelson e Chuchu.
No carro: Wanderley.
Por volta das 07:00hs estávamos no Parque Ecológico onde seria o ponto de partida, paramos na padaria para um café e 8:00hs começamos a grande jornada, levar a imagem de Nossa Senhora para casa.
Combinamos que o carro ficaria sempre atrás e que pararíamos a cada 3 horas, manteríamos uma velocidade de 22km/h.
Como tinha um tempo o Wanderley foi fazer um treino de corrida enquanto seguíamos nosso caminho.
Começamos pela Rodovia Ayrton Senna, muitos carros, afinal era feriado prolongado, portanto os cuidados teriam que serem redobrados, principalmente nas vias de acesso para as cidades, onde o carros entravam em alta velocidade.
A minha preocupação era com o Chuchu, de todos na equipe ele era o que tinha menos experiência em bike , ainda mais na estrada, em relação ao condicionamento físico de todos ele estava em melhores condições, todos procuraram passar o maior numero de informações, principalmente como trabalhar com o cambio da bike e a atenção que deveria ter ao fazer qualquer manobra para evitar acidentes, ele compreendeu e tudo que nós falávamos acatava imediatamente, aos poucos esta preocupação foi sumindo ele começou a pegar a "manha de cambiar" e passou a andar com muita tranquilidade.
Na estrada estava uma mistura de frio, sol, chuva e um vento tão forte que nos cansava bastante mas mesmo assim conseguimos manter um ritmo bem forte na primeira parte da viagem. Mantínhamos contato com o Wanderley por celular, ligamos e avisamos que iríamos parar por volta dos 60km, a esta altura a minhas pernas não colaboravam tão intensamente, a aguá de todos havia acabado, sentia um fome enorme, os cálculos feitos pelo Damião foram perfeitos. Paramos, em uns 5 minutos chega o Wanderley com o carro cheio de comida, parecia um oásis no deserto, tinham torta de frango, sanduiche de peito de peru, agua e suco fresquinho, frutas a vontade foi um verdadeiro Pic Nic.
Ficamos por aproximadamente meia hora nos panturrando de comida, todos satisfeitos chegou a hora de partir para a segunda etapa da jornada, não foi fácil, depois de rodar 60km em um ritmo relativamente forte, parar alimentar-se, o corpo pede é uma boa cochilada, por isso a saída foi brava. Depois de uns 5km tudo voltou ao normal, as pernas estavam fortes, todos focados no objetivo.
Nesta segunda etapa aconteceram dois episódios, o primeiro deles:
Chegando perto de uns dos pedágios não tinha como passar pelo osfalto, é obrigado ir pela lateral, que é uma mistura de grama e lama, passei primeiro e segui para aguardar o restante da equipe mais à frente, logo em seguida veio o Nelson e parou junto comigo, ficamos esperando por um longo tempo e nada de Chuchu e o Damião aparecerem, começamos a nos preocupar, depois de mais alguns minutos, aparecem os dois, Damião rindo e o Chuchu logos atrás, com o capacete cheios de folhas e galhos de arvores, a jaqueta cheia de barro, o olhos tampado por lama, não sei se foi ilusão de ótica, mas acho que até a bicicleta estava rindo. Perguntamos o que havia acontecido ele explicou: tinha uma espécie de mata Burro no caminho, ele tentou passar por entre os vãos e capotou com bike e tudo, achou que não tinha ninguém vendo, mas logo atrás o Damião assistia tudo de camarote, hehhe, pedi que ele fizesse de novo para eu filmar, mas ele não gostou da ideia.
Segundo Episódio:
Depois de rodarmos mais de 20km não sei o motivo o Damião sentiu falta da Carteira de motorista que havia batalhado tanto para tira-la, procuramos e não encontramos, aquilo o deixou preocupado, mais a frente comentei com o Nelson que eu ficará chateado com o episódio pois sabia que o Damião não estaria mais focado na viagem, a preocupação com a perca do documento tomaria conta de sua mente e comprometeria sua concentração.
Por volta de 10 minutos após este comentário começou a chover, o que nos fez parar para colocarmos os abrigo de chuva, eis que quando o Damião vai colocar o abrigo a Carteira de Motorista cai do bolso, foi uma verdadeira festa embaixo do temporal, ficamos felizes e aliviado pois agora ele focaria totalmente na viagem e agradecemos a Nossas Senhora que com certeza estava nos ajudando para que tudo desce certo.
Depois de muitas pedaladas chegamos na temida Dutra, estávamos indo pela Ayrton Senna, assim que entramos nela paramos para alimentação e hidratação, neste momento o Nelson nos avisou que sentia dores nas pernas, faltava mais de 40km para chegar em Aparecida, levei um antiinflamatorio ele passou nas pernas o frio intenso só ajudou a piorar a situação.
Como estávamos parado com o carro de apoio, perguntamos a ele se não seria melhor abortar e ficar junto com o Wanderley no carro, afinal não era uma competição ou um teste, era uma romaria não havia necessidade de ninguém se quebrar.
Respondeu, que tinha condições de chegar, que estava muito perto para desistir agora, a única coisa que pedia era que diminuis imos o ritmo para poder nos acompanhar.
Fechamos com ele, combinamos dele ir na frente para determinar a velocidade, eu como estava com colete refletivo fui ficar atrás para os carros pudessem nos ver.
O trecho final foi mais complicado, o Nelson estava no limite, dores e cãibras tomavam conta do seu corpo, novamente paramos para ele poder alongar e perguntamos se queria continuar, ele estava determinado a chegar, a partir desta resposta não mais insistimos para que parasse, a agora a palavra de ordem era incentivo, faltava pouco teríamos que lutar para que todos chegassem juntos.
Eu como o último na romaria tinhas certos motivos para me preocupar, o ritmo havia diminuía bastante, escureceu rapidamente, camoniões enormes nos passando, afinal era a Dutra, fiz mais pedido à Nossa Senhora que nos proteje-se nesta reta final, para que nada de mal nos acontece-se. Não sei explicar mas de repente o Ritmo começou a aumentar, o Nelson buscou força não sei da onde e começamos a ver a entrada de Aparecida, depois de muitas pedaldas as 19:00hs entramos na cidade de Aparecida, esperamos o Wanderley e agradecemos por enfim ter chegado todos bem.
Arrumas um pousada super legal, tomamos banho, jantamos, mais uma vez fizemos nossas oraçoes de agradecimentos, graças a Deus nada de ruim nos aconteceu, estavamos protegido, disso não tenho duvidas, afinal fizemos uma viagem deste porte e nem um pneu furou, fomos domir.
No domingo pela manhã fomos até a Basilica onde colocamos a imagem de Nossa Senhora que ficará exposta por 30 dias.Está é a imagem que levamos, esta fixado o bilhete que escrevi fazendo a promessa.
Saimos muito felizes, a Missão havia sido cumprida.

Faço um agradecimento especial: Damião, Wanderley, Nelson e Chuchu sem eles não teria conseguido realizar esta promessa, obrigado amigos, foi uma viagem inesquecivel.

Agradeço tambem aos nossos amigos e familiares que tenho certeza torceram para que tudo desce certo.
Estou com uma imagem de Nossa Senhora que levarei de bike para Tatuí onde minha querida mãe mora, mais para frente contarei para voces mais esta aventura.

obração à todos

PROXIMO TIRO: 75KM BERTIOGA - MARESIAS - 23/10/2010. ATÉ LÁ