segunda-feira, 6 de abril de 2009

CORRIDA DA TRILHEIRA





Boa tarde a todos.

Este final de semana eu e a Cleide e mais a turma do SESC Pinheiros estivemos na cidade de Ribeirão Pires participando da 9ª Meia Maratona Trilheira.
Acordamos por volta da 05:00hs da manhã, tomamos um bom café, procuramos nossos tênis mais antigos, pois a corrida consiste em pisar no barro, trilhos de trem, pedras, gramas,muito barro, enfim uma corrida de resistência, e olha, bota resistência nisso.

Chegamos no local mais ou menos as 07:00hs, a região é muito bonita, muito verde uma cidade muito bonita.
Os amigos do SESC Pinheiros, Crezildo, Glacio, Damião, Fátima, Chuchu a esposa Paulinha e filhos ja haviam chegado, o Felix e meu irmão Edson chegaram depois.

Fizemos nosso aquecimento e alongamento, o sol já começará dar o ar de sua graça, estava prometendo ser um dia bem quente.

A largada foi dada exatamente as 08:00hs, comecei a correr tentando dosar bem a forças, porque já sabia o que viria pela frente, o bicho era feio.

São 4 Km de asfalto antes de subir a montanha, cheguei ao 4º KM sentindo as pernas cansadas, eu e o Edson havíamos jogado bola no sábado e aí já viu a coisa estava ficando preta para o nosso lado.

Estava tendo sérios problemas, pois as pernas já não estavam obedecendo mais as o
ordens que o cérebro mandava, e olha que havia chegado apenas no 5ºkm.
Neste momento estava pensando em fazer a corrida com pequenos trotes e caminhando também, isso daria tempo para o corpo se restabelecer e as pernas começarem a obedecer

Foi quando apareceu o meu "anjo da guarda" Félix, percebendo que eu tinha planos de parar, começou a me incentivar, foi um trabalho árduo do Félix, porque eu não tinha mais força nem para levantar a cabeça, quanto mais as pernas.

A trilheira é uma corrida brava, se não estiver bem preparado, vai ser difícil chegar ao fim, é feita na montanha, onde você passar por situações complicadíssimas, é fácil torcer um pé, ou até mesmo quebrar uma perna, o perigo é constante.
No KM 12 fiz uma ultrapassagem que jamais imaginária, do meu lado direito quem eu vejo? Crezildo e Damião, com o Félix me puxando estávamos na linha do trem, e por incrível possa parecer, os dois ficaram para trás, isto me estimulou a seguir em frente.
Mais ou menos no KM 14 veio o que eu mais temia, levei um tombo, tropecei em uma pedra, desci a trilha sem tocar no chão, parecia que eu estava voando, o problema foi na hora da aterrisagem, saiu até fumaça, a boca ficou cheia de mato.
Fiquei pensando, será que os amigos que ficaram para trás tiveram algo a ver com isto, não, não, não pode ser.

Vocês imaginam o esforço que tive que fazer para voltar a correr novamente?
Mais uma vez o Félix me ajudou com seus incentivos, por sinal ele estava sobrando, Foi a corrida mais dura que já fiz, e por culpa minha, não me preparei adequadamente para a mesma, à menosprezei e paguei caro por isso. É vivendo aprendendo.


Depois de muito sofrimento consegui terminar a prova em 2:10hs, o que não acreditei, em virtude de todas as dificuldades foi um tempo excelente, mas poderia ter sido melhor, quem sabe o ano que vem eu chegue mais bem preparado.

Todos que chegavam diziam a mesma coisa, a corrida é brava.




A Cleide chegou machucada, teve problema com o ombro, teve episódios de hipoglicemia, mas não desistiu, chegou em grande estilo, com todos batendo palmas.
Parabéns também para o Edson, que apesar de jogar 2 horas de futebol, conseguiu concluir a prova. .
Parabéns a Eva por mais um trofeu.



abração a todos

PRÓXIMO TIRO: CORRIDA DE 8KM NA CIDADE DE ITARIRI, PERTO DE PERUÍBE. ATÉ LÁ

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