MEIA MARATONA DA PRAIA GRANDE

Bom dia a todos.

Este final de semana eu e a Cleide estivemos participando da Meia Maratona da Praia Grande.
Saímos de São Paulo no sábado pela manhã, para aproveitamos e passarmos o final de semana na praia.
Ficamos em Itanhaém até domingo, passamos um ótimo dia, muito calor e sol a vontade, não fizemos qualquer tipo de atividade física, a não ser um caminhada após o almoço, mas só para ajudar na digestão, foi um dia de preguiça.
Saímos de Itanhaém no domingo mais ou menos 06:00hs, a estrada estava bem tranqüila, dentro do carro estávamos prevendo uma corrida bem difícil em virtude do sol que aquela hora brilhava intensamente no céu, como uma bolo de fogo sem nuvem alguma.
Chegamos na região por volta das 07:00hs, pegamos os kits e fomos tomar um café reforçado.
Para complicar um pouco mais, a saída seria as 08:30hs, ou seja, estaria mais quente, realmente estavamos prevendo tempos difíceis para nós.
Encontramos nossos amigos do SESC Pinheiros: Edmilton, Ronaldo, Félix e família, Cida, Maurício e a Adriana.
Fizemos um aquecimento (nem precisava se aquecer muito para começar a soar), alongamento e fomos para a largada.
Todos posicionados, mas tive quer fazer um PIT, quando foi dada a largada estava chegando do banheiro e fui uns dos últimos a passar na linha de largada.
O calor estava demais, comecei lento e o meu plano de corrida seria poupar ao máximo na ida, porque o complicado seria a volta, pois estaria mais desgastado e também pegaria o sol bem no rosto.
Estava durante a ida avistei dois amigos correndo em um ritmo um pouco mais lento que o meu e resolvi ficar com eles, pois em experiência de corrida estaria ao lado de duas feras: Edmilton e Félix.
Fomos correndo juntos até o KM 5 onde o Félix bem aquecido começou a se soltar e foi embora, fiquei com o Edmilton até o KM 8 onde eu também comecei a imprimir um ritmo um pouco mais forte.
Cheguei bem no KM 10, 57 minutos, e inteiro, sentindo um pouquinho a dor na costela, mas nada que fosse uma preocupação para a corrida.
No KM 10,5 faz-se o retorno e aí começa os problemas, o sol muito forte no rosto, não tem água que dê conta, como sempre faço, carrego a minha garrafa de caldo de cana com CATUABA, ja dei uma golada forte porque a coisa agora seria difícil.
Procurei manter a postura e concentrar totalmente na corrida, muitas pessoas que fizeram a primeira perna muito forte estavam começando a ficar pelo caminho, muitas pessoas passando mal, comecei a ultrapassar muitos corredores.
No KM 15 comecei a sentir um pouco mais de desconforto na costela, dei uma diminuída no ritmo, todas as vezes que batia com pé direito no chão sentia a costela doer, por isso foi necessária esta diminuída de ritmo.
O restante foi só concentração e apesar do cansaço manter a postura, sempre com a cabeça erguida para facilitar a respiração, procurar não arrastar o pé, jogar água na cabeça para ajudar na refrigeração e seguir em frente.
Cheguei com o tempo de 1:57hs inteiro.
Fui para linha de chegada esperar a Cleide, ela me relatou que durante a corrida não sentiu qualquer problema, fez de boa sem forçar.
Mas depois da chegada ela passou muito mal, sudorese, tontura, ânsia de vômito, fraqueza.
Paramos em uma padaria para comermos e bebermos algo, para ver se ela se recuperava, mesmo assim não adiantou.
A nossa intenção era depois da corrida ficarmos na praia para aproveitarmos o dia, mas como ela não estava bem resolvemos voltar para São Paulo, caso ela não melhora-se iríamos ao hospital.
Mas graças a DEUS pegamos a estrada e com o vento deu uma melhorada, em casa tomou um banho e foi dormir e acordou super bem.
Relatei este episódio para vocês terem uma idéia de como a coisa estava feia em virtude do calor, ela tem no curriculum varias meia maratonas inclusive no Rio de Janeiro e mesmo assim sentiu bastante depois da prova.





abração a todos.

PRÓXIMO TIRO: CORRIDA DA INDEPENDÊNCIA 10 KM NO IPIRANGA: 07/09/2009. ATÉ LÁ